segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Pentti Linkola: Democracia, a religião da morte

O homem não aprendeu nada nem mesmo quando confrontado com o iminente fim do mundo. A maioria das pessoas continua a fazer suas decisões diárias com base no que desejam e no que os agrada. O ecologista profundo nunca confunde as preferências ou aversões humanas, sejam as dele ou dos demais, com o que deve ser feito. Ele formulará seus julgamentos e estabelecerá suas diretrizes com base no que é factível sem diminuir as possíveis riquezas da biosfera ou pôr em perigo sua continuidade. 

A democracia, em contraste, atende aos caprichos dos homens, às vontades da sociedade que vemos ao nosso redor. A democracia é o mais miserável de todos os sistemas sociais, o bloco de construção das trevas. Sob tal governo a liberdade ingerenciável de produção e consumo e as paixões do povo não são apenas toleradas, mas valorizadas como os valores mais altos. Os desastres ambientais mais sérios ocorrem nas democracias. Qualquer tipo de ditadura é superior à democracia, pois um sistema em que o indivíduo está sempre ligado de um modo ou de outro leva à destruição total mais devagar. Quando a liberdade individual reina, a humanidade é tanto o assassino quanto a vítima.


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